A Reforma Tributária já é uma realidade, e sua implementação está mudando a forma como empresas de todos os tamanhos lidam com impostos, custos e planejamento financeiro.
Embora o tema pareça distante para muitos empresários, a verdade é que as mudanças já começaram a afetar o dia a dia dos negócios, mesmo antes da transição completa para o novo modelo.
Este guia foi criado para mostrar a Reforma Tributária na prática: o que muda, como se preparar e quais medidas adotar para não perder dinheiro nem competitividade durante o processo de adaptação.
Entendendo a Reforma Tributária em termos simples
A Reforma Tributária brasileira tem como base a Emenda Constitucional 132/2023, que substitui cinco tributos sobre o consumo (ICMS, ISS, PIS, COFINS e IPI) por dois novos impostos:
IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), administrado por estados e municípios
CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), de competência federal
O objetivo é simplificar o sistema, reduzir custos de conformidade e acabar com a cumulatividade de impostos que afeta as cadeias produtivas.
Para o empresário, isso significa um novo modelo de apuração, cobrança e crédito tributário, com mais transparência, mas também com a necessidade de sistemas de gestão preparados para acompanhar as mudanças.
O que muda na prática para as empresas?
As alterações trazidas pela Reforma Tributária vão além dos nomes dos impostos. Elas impactam a forma como as empresas vendem, compram, registram e planejam. Veja os principais pontos:
1. Cobrança no destino
Os novos tributos serão cobrados onde o bem ou serviço for consumido, e não mais onde ele é produzido. Isso muda a dinâmica de empresas que vendem para outros estados e exige atualização no controle fiscal.
2. Crédito financeiro automático
O crédito tributário passa a ser pleno e imediato, sem restrições sobre o tipo de gasto. Esse mecanismo reduz a cumulatividade e melhora o fluxo de caixa, mas requer sistemas que registrem corretamente as operações.
3. Fim de benefícios e regimes especiais
A unificação dos tributos elimina boa parte dos benefícios fiscais estaduais e setoriais. Empresas que dependiam de incentivos precisarão revisar seus custos e margens para evitar surpresas.
4. Simplificação das obrigações
Com menos tributos e uma base unificada, o objetivo é reduzir o número de declarações e guias. Na prática, isso só será real para quem tiver processos automatizados e controle total das informações fiscais.
5. Transição longa e complexa
A transição ocorrerá de 2026 a 2033, com convivência entre o sistema antigo e o novo. Isso exigirá das empresas gestão híbrida de tributos, o que torna indispensável o uso de um ERP preparado para os dois modelos.
Como o empresário pode se preparar desde já:
O empresário que agir com antecedência terá uma grande vantagem competitiva. Veja o que pode ser feito agora para garantir uma transição tranquila e segura.
1. Diagnóstico fiscal e contábil
Comece com um levantamento completo das operações tributárias da empresa. Identifique créditos acumulados, regimes especiais, contratos interestaduais e obrigações acessórias. Saber onde a empresa está é o primeiro passo para corrigir distorções antes da transição.
2. Atualização tecnológica
A digitalização fiscal será um divisor de águas. Empresas que ainda operam com controles manuais ou planilhas terão dificuldade em acompanhar as novas exigências.
Um ERP completo e atualizado, como o ERP Nortesys, garante:
Emissão automática de notas no novo formato
Controle simultâneo de tributos antigos e novos
Apuração híbrida durante a fase de transição
Relatórios inteligentes para decisões rápidas
3. Reavaliação de custos e preços
Com a mudança nas alíquotas e no crédito tributário, as margens de lucro podem se alterar. Simule cenários com base no novo modelo e ajuste preços de venda para preservar a rentabilidade.
4. Treinamento de equipes
A complexidade do novo sistema exige capacitação constante de times fiscais, contábeis e financeiros. O conhecimento será o maior diferencial competitivo nessa fase.
5. Planejamento tributário de longo prazo
O empresário deve repensar o modelo de negócios considerando o impacto da tributação no destino e o fim de benefícios regionais. Revisar contratos e reestruturar operações logísticas pode reduzir perdas e evitar custos inesperados.
Erros que podem custar caro na transição:
Mesmo com a promessa de simplificação, o período de transição da Reforma Tributária pode gerar prejuízos se a empresa não se planejar. Veja os erros mais comuns que devem ser evitados:
Ignorar a coexistência dos sistemas entre 2026 e 2033.
Não atualizar o ERP ou software fiscal, o que pode gerar autuações.
Desconsiderar o impacto nos preços, levando à perda de margem.
Não aproveitar créditos antigos corretamente.
Deixar para se adaptar em cima da hora, o que aumenta custos e riscos de erros fiscais.
Reforma Tributária e tecnologia: por que o ERP é o centro da adaptação
A tecnologia será o maior aliado das empresas na transição tributária.
Com o ERP Nortesys, é possível centralizar todas as informações fiscais, automatizar cálculos e manter conformidade com o novo modelo. O sistema foi projetado para acompanhar a evolução da legislação e oferecer:
Gestão híbrida de tributos (antigos e novos)
Atualizações automáticas conforme regulamentações
Controle de créditos e débitos tributários
Emissão de NF-e, NFC-e e relatórios fiscais em tempo real
Integração com contabilidade e financeiro
Empresas que digitalizarem sua operação estarão prontas para a nova era fiscal e poderão focar no que realmente importa: crescer com segurança e eficiência.
Conclusão
A Reforma Tributária na prática não é um tema distante, mas uma mudança concreta que já está em curso.
Empresários que se preparam agora evitarão perdas, reduzirão riscos e aproveitarão oportunidades em um ambiente tributário mais simples e previsível.
O momento de agir é agora.
Se você quer garantir que sua empresa esteja pronta para a nova realidade fiscal, fale com um consultor Nortesys e descubra como o ERP Nortesys pode simplificar sua gestão tributária e proteger seu negócio nessa transição histórica.
Fontes: Ministério da Fazenda, Câmara dos Deputados, Senado Federal, PwC Brasil, EY Brasil.
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