Se os gestores querem aumentar seus lucros e sobreviver a longo prazo, é necessário reduzir ao máximo os custos fixos e variáveis do negócio. Mas, essa não é uma tarefa fácil, sendo preciso que o gestor estude minuciosamente as contas do negócio e modernize seus processos.
Se você deseja reduzir os gastos da sua empresa, é crucial entender quais são os seus custos fixos e variáveis. Esses são conceitos basilares para a gestão de qualquer negócio e podem fazer grande diferença na geração de lucro e criação de diferenciais competitivos.
Primeiramente, é importante entender o que significa custo: são todos os recursos necessários para realizar a atividade principal do negócio, ou seja, tudo que você gasta na linha de produção (que ainda podem ser fixos ou variáveis). É importante diferenciar esse conceito das despesas, que são os gastos indiretos da empresa, como salário do pessoal da administração, o setor de contabilidade, de limpeza etc.
Agora que você sabe a diferença entre os dois temos, confira nos tópicos abaixo o que são custos fixos e variáveis, exemplos práticos de cada um deles, bem como quais são os principais exemplos e como reduzi-los.
O que são custos fixos?
São os gastos que não se alteram conforme o volume de produção ou quantidade de serviços prestados. Eles também podem ser chamados de custos de estruturas, já que se associam à capacidade de produção da organização.
Por exemplo, se você aluga uma determinada máquina para produzir peças de roupa, alguns de seus custos fixos seriam a depreciação — perda de valor pelo transcorrer do tempo —, salário-base do funcionário designado para manuseá-lo, manutenções periódicas e seu aluguel. Percebe-se que esses gastos estão ligados à produção, mas não estão sujeitos à modificação. Alguns outros exemplos de custos fixos são:
- serviços de vigilância e segurança;
- contabilidade;
- salários da equipe;
- aluguéis;
- telefonia;
- limpeza e conversação do equipamento.
E custos variáveis?
Resumidamente, os custos variáveis aumentam ou diminuem conforme a produção da empresa, bem como sofrem alterações de um período para outro. Utilizando o mesmo exemplo do tópico anterior, todos os gastos que se alteram dependendo da quantidade de peças que forem produzidas se encaixam nesses custos, como a energia elétrica usada, matéria-prima, parcela do salário que varia de acordo com a produtividade do colaborador.
Ressalta-se que, mesmo que o volume de bens produzidos permaneça estável por algum tempo, o custo com materiais não deve ser considerado fixo, pois ele continuará atrelado à produção. Outros exemplos de custos variáveis são:
- comissões;
- mão de obra direta;
- frete de venda;
- insumos;
- deslocamento de produtos;
- entre outros.
Quais são os custos que a empresa deve se atentar?
É importante saber diferenciar os dois conceitos pelo fato de que é possível que a demanda caia e os custos fixos se tornem maiores que os variáveis, o que traz prejuízos ao negócio e pode até causar sua falência.
Isso pode acontecer em épocas do ano em que as compras são menores ou perante crises financeiras, já que o poder aquisitivo das pessoas diminui. Para evitar esse problema, é preciso tomar as medidas adequadas para minimizar os custos fixos.
A forma mais eficiente de alcançar esse objetivo é modernizando ao máximo a administração do negócio, o que é feito com a implementação de softwares de gestão que automatizem o controle de estoque, dos pedidos, as entradas e saídas do caixa etc. Essas tecnologias permitem que essas atividades se tornem mais seguras, econômicas e ágeis, reduzindo os custos fixos.
Se os gestores querem aumentar seus lucros e sobreviver a longo prazo, é necessário reduzir ao máximo os custos fixos e variáveis do negócio. Mas, essa não é uma tarefa fácil, sendo preciso que o gestor estude minuciosamente as contas do negócio e modernize seus processos.
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