A gestão de estoque, no que tange à operacionalização estratégica dos produtos armazenados, é uma preocupação recorrente entre os líderes modernos. Não é para menos: considerando os potenciais e os desafios da área, que podem gerar impactos significativos nos resultados da companhia, é imprescindível que haja planejamento coerente e táticas eficazes para manejar os itens estocados.
Se você deseja modernizar suas rotinas de armazenagem e de distribuição, e melhorar a performance dos processos, encontrou o conteúdo certo! Neste post você terá acesso a dicas valiosas para gerir adequadamente as suas rotinas de estoques e, assim, evitar dores de cabeça na operação cotidiana.
Preparado? Vamos em frente e boa leitura!
1. Avalie a movimentação de estoques
O primeiro passo para a gestão eficiente de estoque é, sem dúvidas, a plena compreensão da área. Afinal, o gestor somente poderá implementar estratégias eficazes e perenes quando estiver seguro dos padrões de consumo de seus produtos — considerando, por exemplo, a sazonalidade de vendas.
Para viabilizar um planejamento de armazenagem, minimizando a ocorrência de erros e evitando prejuízos operacionais, é importante que o líder empreenda uma análise detalhada da movimentação de seus produtos, examinando possíveis curvas de demanda e entendendo as eventuais oscilações de distribuição.
Nesse momento, é fundamental dispor de dados confiáveis e consistentes, capazes de suportar um diagnóstico verdadeiro e embasar decisões gerenciais.
2. Planeje as compras com coerência
Uma vez no domínio de informações coesas referentes à movimentação de estoque e à assiduidade no escoamento de cada item do portfólio, é hora de aplicar esse conhecimento no cotidiano de compras.
Lembre-se: o estoque da sua empresa não deve ser encarado como dinheiro congelado, mas como um investimento dinâmico e altamente rentável. Essa máxima só será efetiva (e exequível) se você tiver a cautela de planejar as ordens de compra de acordo com a realidade da sua operação.
Evite a todo custo emitir solicitações a fornecedores sem antes checar como está a sua curva de demanda. Assim você tem mais confiança para investir o capital disponível em produtos de retorno assegurado.
3. Separe os itens por categoria
Depois de adquiridos, os produtos precisam ser identificados, catalogados e transportados ao estoque, onde devem ser separados de acordo com sua categoria.
O motivo desse movimento — que é essencialmente simples, mas que faz uma grande diferença na operação diária — é nítido: ao conhecer, em detalhes, as características, as especificações e a natureza dos produtos, você ganha mais autonomia para gerenciar os itens internamente. A estruturação de mostruários e as eventuais atividades promocionais, por exemplo, saem ganhando com essa postura.
Sendo assim, certifique-se de investir um tempo na separação da mercadoria e de manter o inventário organizado. Esse movimento certamente vai economizar tempo, reduzir o retrabalho e alavancar os resultados da operação.
4. Implante metodologias de escoamento
A gestão de estoque, assim como outras áreas do negócio, possui uma série de recursos e métodos capazes de aprimorar os fluxos operacionais e, assim, melhorar a performance do departamento.
A depender do tipo de produto que é comercializado, algumas metodologias são mais aderentes do que outras. Se a mercadoria for perecível, por exemplo, é importante que as datas de validade sejam consideradas no momento de implantar táticas de escoamento. Entre as metodologias mais conhecidas (e utilizadas), despontam:
PEPS (Primeiro que Entra, Primeiro que Sai)
Também conhecida como FIFO (na sigla em inglês), a metodologia pressupõe que, à medida que as saídas de produtos acontecem, as baixas no estoque são efetivadas a partir do que foi comprado primeiro. Na prática é simples: vendeu um item cujos lotes disponíveis datam de novembro e dezembro? O que foi comprado em novembro deve ser escoado primeiro!
UEPS (Última que entra, Primeiro que Sai)
No caso dessa metodologia, a ideia é essencialmente a mesma — embora a dinâmica determine um processo completamente inverso. Em UEPS, o último produto incorporado ao estoque é justamente aquele que é escoado primeiro no momento de um registro de compra.
Essa estratégia geralmente se adapta melhor aos processos produtivos, já que interfere nas estimativas de lucratividade — promovendo mais agilidade nos ajustes de preços.
5. Contrate profissionais especializados
Processos e metodologias são importantes, é claro, mas de nenhuma maneira dispensam o recrutamento de profissionais especializados, capazes de desempenhar as funções estratégicas inerentes à boa gestão de estoque.
Por isso, enquanto gestor, certifique-se de selecionar funcionários competentes e proativos, dispostos a enfrentar os desafios que permeiam as rotinas de armazenagem e distribuição. Isso certamente fará toda a diferença nos resultados do negócio!
Para viabilizar a atração desses profissionais, dedique algum tempo para formular o perfil técnico e comportamental exigido em cada vaga. Na prática, você economizará tempo e dinheiro no processo seletivo de cada função.
6. Invista em tecnologia de gestão
Por fim, embora não menos importante, figura a necessidade de incorporar ao negócio os mais eficientes (e tecnológicos) recursos para alavancar a performance da gestão de estoque — e, por consequência, também da empresa como um todo.
No caso das rotinas de armazenagem e escoamento, é imprescindível que o departamento disponha de uma ferramenta confiável, dinâmica e transparente para controlar os recursos e executar as rotinas da área.
Afinal, somente ao aperfeiçoar o monitoramento de mercadorias e ao garantir a conformidade das metodologias para administrar os itens disponíveis, estruturando processos coesos e orgânicos, é possível minimizar erros, otimizar recursos (físico, humanos, financeiros e de tempo) e potencializar o desempenho da equipe envolvida. Conte com os sistemas integrados de gestão para isso!
Caso ainda haja alguma resistência quanto às mudanças eventualmente necessárias, é válido lembrar que a gestão de estoque responde por uma parcela significativa do sucesso (ou do fracasso) operacional.
Ao estabelecer parâmetros sinérgicos, controlar movimentações de mercadoria e garantir a disponibilidade de itens sem comprometer o capital da empresa, a gestão de estoque desponta como um pilar essencial à perenidade e à competitividade da empresa. Não negligencie os processos e invista em melhoria contínua!
O conteúdo foi útil e contribuiu para que você repensasse a atual gestão de estoque da sua empresa? Ótimo! Aproveite para seguir nossa página no Facebook e fique sempre por dentro das últimas novidades!